sábado, 20 de fevereiro de 2010

Três colehos de uma cajadada

Estou sempre a dizer, e quando não digo penso, que tenho mesmo sorte com os amigos. Não sei ainda se sou eu que sei muito bem escolhê-los, se são eles que sabem muito bem escolher-me. Uma destas duas será. Ou ambas, não sei. A verdade é que posso contar com os meus amigos para tudo e mais alguma coisa, e aqui incluem-se aquelas situações mais ingratas, que exigem a força de um Obelix e a habilidade de uma Marta a fazer embrulhos (a Marta é uma amiga que não é famosa como o Obelix, mas que tem mãos de fada e faz uns embrulhos que passo a vida a elogiar). E tenho exemplos que fazem prova a isto que estou aqui a dizer. Só nestes últimos dias é um ver se te avias deles. Um carregou-me o computador, que pesa quase 30 quilos, até ao terceiro andar, outro carregou-me a mesa onde tenho o dito computador, outro ajudou-me a trocar a lâmpada de um dos candeeiros, coisa que parece fácil, mas que é bem capaz de tornar-se um bicho de sete cabeças se o candeeiro estiver lá no alto e não tivermos escadote à mão... Isto só nestes últimos dias. E há pouco estava eu ali no banho a debater-me com o suporte do chuveiro e a pensar no amigo a quem vou telefonar para acabar de uma vez por todas com os meus ataques de fúria sempre que tomo banho. A coisa é simples, passa por arranjar um suporte que evite que o chuveiro ganhe vida própria sempre que a pressão da água é ligeiramente superior. E pronto, este é um daqueles posts em que se matam vários coelhos de uma só cajadada: elogiam-se os amigos, desabafa-se a fúria e ainda se dá a dica.

P.S. Ultimamente, quando escrevo a palavra coelho sai-me sempre coleho. Por isso resolvi deixar coleho no título, que foi aquilo que saiu à primeira. No texto também saiu coleho, mas corrigi.

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