O orgulho de ser da Margem Sul... Yeah!

Abafar a palhinha

Mostram os boxers de marca e caminham num andar desajeitado. Quando sentem a metade do traseiro um milímetro mais coberta, teimam em puxar a cintura das calças para baixo. Aquilo tem de ficar mesmo perfeito, ou seja, meio rabo de fora, nem mais nem menos. Não consegui evitar uma gargalhadinha quando li de onde é originário tal hábito. Reza a história que tudo começou nas prisões de alta segurança dos EUA, entre os bandidões que gostam de "abafar a palhinha" (este é um termo que muito aprecio e que raramente tenho possibilidade de escrever, de modo que foi hoje). Mas dizia eu, parece que andar a passear pelos corredores das prisões com as calças a meio rabo, começou por ser uma espécie de código para não dar nas vistas dos guardas prisionais. Tipo, eu estou disponível, é só dizer onde e quando e vê lá se te despachas para o guarda não desconfiar. Ora, a ser verdadeira a história, que não sei, não confirmei, tinha mesmo piada. Se os putos sabem disto...

Flash mob

Amanhã, segunda-feira, sai à rua na tua rua ou na rua que tiveres mais à mão, às 15 horas em ponto, de pé, costas direitas, cabeça virada para o céu, sopra com toda a tua força. Juntos vamos conseguir mandar as cinzas do vulcão para o espaço. É que eu tenho mesmo de ir viajar. E já se sabe, um por todos todos por um.

(Não sei mesmo que título hei-de pôr aqui)

Ando aos tropeções. Não tropeço nas escadas ou nas pedras soltas da calçada ou em quem está sentado e ergue o pé com a perna traçada. Não, ando aos tropeções em mim. Dentro de mim. Eu que devia conhecer tão bem o caminho, de repente lá aparece um obstáculo inesperado e eu tropeço. Não chego a ir ao chão, mas às vezes ando mesmo mesmo lá perto. Pelo sim pelo não vou armar-me de joelheiras e cotoveleiras. E luvas. Não vá o diabo "torcê-las".

Battle for the sun

Hoje estou assim aos ais.

Fe-li-ci-da-de

Não sou ambiciosa ao ponto de querer ser feliz todos os dias, de manhã à noite. Por isso, divido a palavra, de segunda a sexta, e atribuo uma sílaba a cada um dos dias. Hoje é dia de. Ao fim-de-semana a coisa ganha outra dimensão. Ao sábado é felici e ao domingo dade. Depois é começar tudo de novo, com a mesma disposição. E assim corre tudo bem. Ou quase.

Coño

Tengo estes dias assim,
parece que me hace falta o ar,
me siento plof em vez de plim,
solo pienso em rimas e em rimar,
digo parvoíces sin fim,
e desato a bradar,
me quedo tão fora de mim,
preciso mesmo ir arejar,
ir beber minis con Joaquim,
los dois a mirar o mar,
e ele diz 'tá bien 'tá e yo hago um chinfrim,
estou mesmo a ver no que isto vai dar,
nem sí nem no, é mas é nim
llega a conta e há que pagar,
deixa, ofereço eu, Joaquim.

SOS

Gosto destas surpresas de final de dia. Coisas assim inesperadas. Isto pode ser muita coisa, claro. Desde um telefonema a uma luta (desigual) com uma aranha. Uma aranha minúscula, que resolveu aninhar-se no sofá, o meu sofá, e que ficou de dentes arreganhados quando foi descoberta. Juro que esta aranha, embora minúscula, tem dentes. Não rosna, é certo, mas saltita. Quando tentei expulsá-la com um pedaço de papel higiénico preso na ponta dos dedos, ficou irritada e, sabendo que tenho pânico dos bichos da laia dela, decidiu enfrentar-me. Saltou na minha direcção e eu dei um pulo para trás. Depois, fugiu a sete pés. Tenho em casa uma aranha que dá saltos e não faço ideia do sítio onde se enfiou. E agora estar no sofá descontraída é que vão ser elas. Já sei que vou estar com um olho no burro, outro no cigano.

Estou preocupada e é comigo

Não é que esteja com alguma maleita ou aborrecida com a vida, nem sequer fui má ou injusta ou antipática com ninguém, nem deixei passar o dia estupidamente e nem gastei dinheiro mal gasto. Nada. Estou só preocupada porque há bocado tinha pensado numa coisa para postar e agora não me lembro o que era.