domingo, 28 de fevereiro de 2010
Vestir uma camisola de gola alta com o cabelo molhado é tão mau quanto andar a juntar os papéis todos para o IRS.
sábado, 27 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Não me chateiem...
... que eu agora estou na lua.
(Ontem cheguei a casa, ia fumar um cigarro e percebi que tinha deixado o tabaco no trabalho. Hoje cheguei ao trabalho, ia fazer um telefonema e percebi que tinha deixado o telemóvel em casa. E depois ainda ando assim a modos que a rir sozinha. Incha!)
(Ontem cheguei a casa, ia fumar um cigarro e percebi que tinha deixado o tabaco no trabalho. Hoje cheguei ao trabalho, ia fazer um telefonema e percebi que tinha deixado o telemóvel em casa. E depois ainda ando assim a modos que a rir sozinha. Incha!)
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
Tudo eu, tudo eu
Tenho uma pilha de roupa para passar a ferro e uma pilha de livros para ler e às vezes estou uma pilha de nervos e preciso de comprar uma pilha para o comando da televisão.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Diz que sou o sonho de qualquer sogra
(As frases dele são para ler com a voz arrastada, assim como se a língua lhe pesasse 500 quilos. As frases dela são para ler com um ar muito enfadado, assim como se estivesse farta de aturá-lo)
Ele: ... És tão querida!
Ela: Hum, hum.
Ele: ... e linda. Juro, és mesmo linda!
Ela: Está bem!
Ele: Acho mesmo que és o sonho de qualquer homem...
Ela: A-hã.
Ele: Juro...
Ela: Sim, sim.
Ele: ... Até te digo mais, és o sonho de qualquer homem e sogra também.
Ela: Ahahaha. Mano, 'bora lá para casa curar essa bebedeira.
(Sim, o meu irmão fez-me o melhor elogio de sempre: és o sonho de qualquer homem... e sogra também! Foi ali o “e sogra também” que me tocou particularmente. Ai, ai…)
Dêem-me, então, paciência
Gosto muito de estudos científicos, especialmente porque são sempre resultantes de inquéritos variados, que podem ser feitos, por exemplo, a 999 pessoas (324 homens e 675 mulheres) e resultam sempre numa teoria fantástica (ou não) sobre o que quer que seja. Hoje dei de caras com um estudo novinho em folha, que revela dados curiosos sobre o pico de felicidade da nossa vida. Diz que é aos 74 anos. Podia ser aos 73 ou aos 75, mas não. É aos 74. Daqui a precisamente 32 anos vou viver o pico de felicidade da minha vida. E eu agora podia pôr-me aqui a escrever 1001 parvoíces (atenção, 1001), mas não. Em vez disso vou começar já a pensar numa técnica que me ensine a ser mais paciente.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Duas mentiras contra tudo o resto
Não ligo por aí além a astrologia, não leio o horóscopo, mas às vezes pergunto que signo és. O que sempre ouvi dizer por parte de quem percebe alguma coisa de horta é que o ascendente pode ser mais importante que o próprio signo no que respeita a coisas da personalidade. No outro dia disseram-me o teu é Escorpião e há bocado lembrei-me disso, não sei porquê, e fui ler as características, porque só tinha lido, há muito tempo, o que diz respeito ao Leão.
Copy/paste
O signo de Escorpião simboliza a intensidade (começou bem).
É determinado, denso e realizador. Também é passional, desconfiado e sarcástico (tirando ali a parte do desconfiado, podia ser muito pior…).
Determinado (ok...),
agressivo (como assim?),
astuto (hum…),
raramente fica passivo ou neutro diante de alguma circunstância (não é bem assim).
Bastante misterioso (isto é bom),
obsessivo (isto é mau)
e reservado (é verdade).
Às vezes ciumento (às vezes),
ressentido (um bocadinho)
e mesmo vingativo (hã?).
Muitas vezes realiza mudanças completas no seu modo de vida (sim).
Trabalha em segredo até chegar o momento de revelar seus planos (não!).
Tem sentimentos intensos tanto para o amor quanto para o trabalho (talvez…).
Magoa-se facilmente (mas aguento!).
Esconde as suas mágoas e parece calmo e controlado (totalmente verdade).
Possui uma personalidade muito forte (não comento).
Tem muita força de vontade, que poderá ser usada para controlar situações (talvez).
O ferrão da sua cauda aparece no seu espírito sarcástico e mordaz usado para derrubar os outros (eu, derrubar os outros?).
Esquece experiências passadas e respeita o direito dos outros (isso sim).
Esperto, sabe quem escolher e em quem confiar (espero que sim).
Se desconfiado ou receoso pode deprimir (ainda não sei).
Tem dificuldade em relaxar (mentira),
não cede (mentira),
resiste (mais ou menos).
Fascínio pelo oculto e pelo secreto (verdade).
Faz o que quer (o que posso).
Portanto, temos então 1 começou bem, 1 pronto, 1 tirando ali a parte do desconfiado, podia ser muito pior, 1 ok, 1 como assim?, 1 hum, 1 não é bem assim, 1 isto é bom, 1 isto é mau, 1 é verdade, 1 às vezes, 1 um bocadinho, 1 hã?, 1 sim, 1 não!, 1 talvez, 1 eu derrubar os outros?, 1 isso sim, 1 espero que sim, 1 ainda não sei, 2 mentira, 1 mais ou menos, 1 verdade, 1 o que posso. Isto matematicamente, aos meus olhos, só reparo ali naqueles 2 mentira... Como contabilizo o resto?
Down by the water
Tanta chuva, tanta chuva, que temo ganhar escamas.
E depois veio-me à cabeça esta música...
E depois veio-me à cabeça esta música...
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Três colehos de uma cajadada
Estou sempre a dizer, e quando não digo penso, que tenho mesmo sorte com os amigos. Não sei ainda se sou eu que sei muito bem escolhê-los, se são eles que sabem muito bem escolher-me. Uma destas duas será. Ou ambas, não sei. A verdade é que posso contar com os meus amigos para tudo e mais alguma coisa, e aqui incluem-se aquelas situações mais ingratas, que exigem a força de um Obelix e a habilidade de uma Marta a fazer embrulhos (a Marta é uma amiga que não é famosa como o Obelix, mas que tem mãos de fada e faz uns embrulhos que passo a vida a elogiar). E tenho exemplos que fazem prova a isto que estou aqui a dizer. Só nestes últimos dias é um ver se te avias deles. Um carregou-me o computador, que pesa quase 30 quilos, até ao terceiro andar, outro carregou-me a mesa onde tenho o dito computador, outro ajudou-me a trocar a lâmpada de um dos candeeiros, coisa que parece fácil, mas que é bem capaz de tornar-se um bicho de sete cabeças se o candeeiro estiver lá no alto e não tivermos escadote à mão... Isto só nestes últimos dias. E há pouco estava eu ali no banho a debater-me com o suporte do chuveiro e a pensar no amigo a quem vou telefonar para acabar de uma vez por todas com os meus ataques de fúria sempre que tomo banho. A coisa é simples, passa por arranjar um suporte que evite que o chuveiro ganhe vida própria sempre que a pressão da água é ligeiramente superior. E pronto, este é um daqueles posts em que se matam vários coelhos de uma só cajadada: elogiam-se os amigos, desabafa-se a fúria e ainda se dá a dica.
P.S. Ultimamente, quando escrevo a palavra coelho sai-me sempre coleho. Por isso resolvi deixar coleho no título, que foi aquilo que saiu à primeira. No texto também saiu coleho, mas corrigi.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Serenata com sabor a nouvelle cuisine

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Me on the rocks
Só me falta a rodela de limão na cabeça.
P.S. Amanhã acordo mais cedo e vou ao Bazar Chinês comprar um saco de água quente.
P.S. Amanhã acordo mais cedo e vou ao Bazar Chinês comprar um saco de água quente.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Mania da perfeição

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Isto só lá vai ao murro... ou ao mimo

P.S. Aquela senhora da foto intimida-me mesmo…
História do braço que não queria sair debaixo dos cobertores
Ando há três dias a despertar com uma sensação estranha. Acordo devagar, mantenho-me quieta e espero que o despertador do telemóvel comece a tocar nos próximos dois minutos. Não toca. E continuo a pensar que deve estar quase, quase. Não toca. E fico ali, à espera. Vai tocar, vai tocar. E espero, e espero, sempre na expectativa. Depois farto-me daquilo, tiro o braço fora dos cobertores, pego no telemóvel e ainda falta quase meia hora para tocar. E penso que meia hora ainda dá para dormir, mas já não consigo adormecer porque já estou há demasiado tempo a preparar-me para acordar a sério. E isto dura há três dias. Há três dias que ando a perder uma hora de sono só para não tirar o braço fora dos cobertores.
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Pensamentos

[foto descaradamente roubada daqui.]
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Hoje não vou ao recreio
Não ter assistido ao começo da 6ª temporada do Lost ontem, equivale mais ou menos àquela situação em que a profe entra na sala de aula, muito apressada, óculos na ponta do nariz, e diz: quem não fez os TPC de ontem que meta o dedo no ar! A turma está tão hilariante com a coisa que nem repara na forma como a pergunta foi feita: eu fiz, eu fiz, yeahh, tudo de dedo espetado no ar. Eu não vi o Lost ontem, estou muito encolhidinha à espera que ninguém repare em mim, mas (e aqui entra a música do Tubarão)... dou comigo a encarar o olhar fulminante da profe. Lentamente, os outros putos todos viram-se e lançam-me um olhar igualmente fulminante. Tu (dedo da profe apontado na minha direcção), para o canto da sala, já! E só sais de lá quando eu mandar. Pronto, já sei que vou estar o dia todo de castigo.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Passa ao outro e não ao mesmo
Há o bocejo provocado pelo tédio, o bocejo só porque se viu outro bocejar e, claro, o bocejo sonolento. Neste último caso, diz um reconhecido estudo que o número de vezes que fazemos uaaaaun ao longo do dia, equivale precisamente ao número de horas de sono perdidas na noite anterior. São 10:43 e já bocejei para lá de vinte vezes. Claro que isto prova que o reconhecido estudo não passa de invenção minha. Mas que tenho uma soneira desgraçada, lá isso tenho.
[não devia ter desmentido aquela história do reconhecido estudo, mas pronto agora já está.]
[não devia ter desmentido aquela história do reconhecido estudo, mas pronto agora já está.]
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
I've got a thing for you
Metronomy é show dji bola... ou como eu acho que há vídeos mesmo, mesmo bem conseguidos.
No país dos pequeninos
Estava a ler e ele veio sentar-se coladinho a mim. O que é que estás a fazer?, perguntou. A ler, respondi. É sobre quê esse livro? Conta uma história, disse-lhe. Ah..., ouvi de volta. Os teus pais não te lêem livros de histórias?, quis eu saber. Sim, mas não têm muitas folhas… e têm bonecos. O teu tem bonecos?, perguntou-me. Não, o meu não tem. Uns minutos de silêncio. Voltei à leitura, até ele voltar a interromper o silêncio: Olha, por que é que livro se chama livro? Eu, como quem quer ganhar tempo, perguntei: Diz? Ele insistiu: Quem é que dá o nome às coisas? A mãe aproximou-se e eu respirei de alívio por me ter livrado à resposta.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Está decidido: não fui feita para isto

Ah!
Introduzo o CD.
Ora bem. Instalar. Tzzzzzzut, tenc, tenc... O CD tem erro. Cancelar. Ok, retirar o CD. A gaveta não abre, Insisto. A gaveta não abre. Perco completamente a paciência. Shut down.